quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Regresso à casa na praia

(Para M.)

Talvez porque hoje chove, falo-vos da casa na praia, onde, apesar do Estio, tudo era humidade.
Os mesmos odores, os mesmos sons. E o mesmo quarto ao fundo do corredor, mantido no penumbra. Os ritmos abrandam nesse reduto de calma. Há placidez conducente a uma espécie de felicidade em todos os gestos, estar simplesmente deitado sobre a cama é algo impossível de ser desvalorizado.
E depois, à vinda, após nos termos sentado em redor de uma mesa com tarte de maçã para seis, o tempo estava assim, cinzento.