Cruzei-me com monsieur le baron, as nuvens ameaçadoras. Berenice deambulava nos canteiros colhendo flores, levantando de quando em quando as saias brancas. O prezado aristocrata reparou primeiro em mim e quando dei conta, apercebi-me de que devia estar a fazer o ar mais desconsolado. Não que tenha algo contra ares dramáticos e desconsolados, mas quando esses levam a uma provável figura de parvo, não, obrigado. Cumprimentei-o apressadamente e senti-me de novo parvo por não conseguir formar um discurso coerente para tão alta dignidade. Culpei a Berenice e não demorei a afastar-me.
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