domingo, 8 de agosto de 2010

O Verão que não foi na Beira V

Espero que o relato não esteja a ser muito confuso. Repare que pouco se passou desde o acontecimento que lançou esta história. E o que me faz sorrir é a semelhança que imediatamente nele descobri com uma cena de um filme, que julgo que até se passava em África.
Como vê, a produção de imagens bonitas está sempre presente, era quase uma obrigação. Isto porque sim, eu buscava a harmonia, mas acabei por concluir que essa era uma busca vã. Decidi então que mais valia preocupar-me com as imagens, já que são elas que - mais ou menos nítidas - vão ficando.
Cedo percebi - como se calhar já percebeu - que as deslocações e os transportes eram um elemento importante nesta história. Cada vez que o via, havia logo um transporte, fosse ele rodoviário ou ferroviário, à espera para levar pelo menos um de nós até outro local.
Pode não parecer nada demais, mas duas horas numa carruagem de comboio ou três percorrendo uma auto-estrada davam espaço ao pensamento. E de pensar estava eu farto.

1 comentário:

Luísa A. disse...

Tive que desligar uma mini-ventoinha, que faz imensa falta com este calor, para poder acender a luz e escrever este comentário. Mas tem que ser dito que valeu a pena, porque foi especial reler esta última parte, depois de lidas as que vinham antes, e sorrir ao dizer com certeza: as minhas partes favoritas sao a parte II e a V. Enquanto fazia o meu "page up", reli o IV e pensei "não, o IV e o V". Mas depois senti que não era justo dar uma resposta tão definitiva sem reler o I e o III. Sorri ainda mais quando me conquistaram mais uma vez. Por isso decidi que, não fugindo ao que já é normal entre mim e os teus textos, não consigo escolher favoritos. Estão tão bem escritos e têm tantas "camadas", como o diria uma grande senhora, que cada vez encontro algo novo com que me encantar. O máximo que posso dar-te é que a parte V, lendo e relendo, dá-me sempre uma sensação de poesia em prosa ou poesia nas imagens. Eu não precisava ter lido tudo para a perceber, mas ainda bem que li. Assim tenho o meu próprio significado para o que é, até agora, o último update. E sim, estou a ler o teu blog as 5:45 da manhã. Devias sentir-te lisonjeado.