quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Verão que não foi na Beira III

Se estava preparado para reencontrar o jornalista? Digo-lhe já que não, sobretudo por ter sido tão inesperado.
Não foi mais do que isto: virei-me e vejo-o sorrindo para mim. Assim, instantâneo. Sorriu, acenou, sorri, acenei-lhe. Nada mais. Curioso como tal brevidade não deixou de causar o seu impacto.
Como bem sabe, o jornalista em nada está relacionado com determinados acontecimentos recentes, nunca houve sequer escadas em tardes de calor que tenham testemunhado qualquer encontro com ele.
Daí que seja tudo mais engraçado, o reencontro apenas veio enriquecer este Verão que não foi na Beira, tornando mais nítidas as partes envolvidas e tudo o que entre elas está em jogo.
Já agora, pare de lhe chamar jornalista, ele é apenas um aspirante. Quanto a mim, vou interpretar o reencontro como um sinal para deixar de usar chinelos.
(Mas agora diga-me com franqueza: porquê?)

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