quarta-feira, 14 de julho de 2010

O Verão que não foi na Beira II

Transportou consigo o torpor daquele quarto de hotel, cujas janelas não tinham o tamanho suficiente e davam para uma avenida por demais buliçosa.
Tanto tempo que ficavam estendidos sobre as camas... depois do pequeno-almoço, antes do jantar, moles sob o ronronar do ar-condicionado.
Sim, transportou-o. Porque se deixou essa cidade de ócio, as questões cujas respostas tentava encontrar espelhadas na superfície do rio não dispersaram. Daí que tenha transportado o torpor. Que fazer face às questões insoluvéis senão dormir?

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