sábado, 18 de julho de 2009

L'amant II

Riu-se para si próprio, pelo que a situação tinha de irreal. Se calhar era a luz emanada dos abat-jour amarelos que tornava tudo tão irreal, onírico.
Consumia com os olhos todos os traços físicos e o que com eles fazia.
Encostado ao ombro do outro deitava-se à fantasia, imaginando que não era naquele hotel de janelas chuvosas que estavam.

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