Et du coup j'étais dans le train. A ver o mar.
O vapor que se eleva da caneca de café. Crêpes Nutella quase caseiros. "Não gosto de Nutella." Come com banana, pior para ti.
- C'est atroce ! dizia Caroline e eu contentíssimo por ouvir essa expressão de novo. E o Nicolas que me abraçou. Cheguei a perder-me na conversa, mas não me importava. E que disseste tu, Victor? C'était surtout un plaisir? Estava tão imbuído de tudo, tão boulevard Haussmann, que lamentei não te conhecer melhor.
E deu-me a melancolia.
Ficar na cafetaria numa manhã que lá fora estava cinzenta. Ficar à conversa acompanhado de um café crème e de dois croissants. Falar, falar, de tanta coisa. E tudo a saber-me tão bem.
Tive pena de não ter uma flor para deixar na campa de Delibes, de Thomas (e de Adam, se o tivesse procurado). Agora parece parvo, mas naquele ambiente apetecia. Ficamos cheios de respeito e de admiração.
Saint-Lazare. Tudo. Parar na boulangerie para comprar beignets. E macarrons! Vamos provar macarrons!
Um restaurante italiano perfeito. Comida caseira em Bagnolet, num appart muito francês: "está a saber-me mesmo bem". Ficar sentados a apanhar sol e frio. Ou jantar japonês em Edgar Quinet. Ou ver um filme.
E eu triste por sentir falta de tanta coisa. Todas as conversas sobre tanta coisa, sobre coisas que foram. E o risos. E os risos.
- Je prends un café crème et un croissant, s'il vous plaît.
E sentei-me de frente para os vidros, também com um sumo de laranja pressé (nota mental: para a próxima de lata, já que se paga o mesmo, estúpido, não me voltas a enganar) e um autor comunista. Lá fora os aviões e o cinzento.
Et du coup j'étais dans le train. E a perguntar-me porque não fazia isto mais vezes. E a praia tão agradável.
"Aux Galeries La Fayette !
Courrons y faire emplettes !"
(Três raparigas na opereta Pas sur la bouche, acto I)
O vapor que se eleva da caneca de café. Crêpes Nutella quase caseiros. "Não gosto de Nutella." Come com banana, pior para ti.
- C'est atroce ! dizia Caroline e eu contentíssimo por ouvir essa expressão de novo. E o Nicolas que me abraçou. Cheguei a perder-me na conversa, mas não me importava. E que disseste tu, Victor? C'était surtout un plaisir? Estava tão imbuído de tudo, tão boulevard Haussmann, que lamentei não te conhecer melhor.
E deu-me a melancolia.
Ficar na cafetaria numa manhã que lá fora estava cinzenta. Ficar à conversa acompanhado de um café crème e de dois croissants. Falar, falar, de tanta coisa. E tudo a saber-me tão bem.
Tive pena de não ter uma flor para deixar na campa de Delibes, de Thomas (e de Adam, se o tivesse procurado). Agora parece parvo, mas naquele ambiente apetecia. Ficamos cheios de respeito e de admiração.
Saint-Lazare. Tudo. Parar na boulangerie para comprar beignets. E macarrons! Vamos provar macarrons!
Um restaurante italiano perfeito. Comida caseira em Bagnolet, num appart muito francês: "está a saber-me mesmo bem". Ficar sentados a apanhar sol e frio. Ou jantar japonês em Edgar Quinet. Ou ver um filme.
E eu triste por sentir falta de tanta coisa. Todas as conversas sobre tanta coisa, sobre coisas que foram. E o risos. E os risos.
- Je prends un café crème et un croissant, s'il vous plaît.
E sentei-me de frente para os vidros, também com um sumo de laranja pressé (nota mental: para a próxima de lata, já que se paga o mesmo, estúpido, não me voltas a enganar) e um autor comunista. Lá fora os aviões e o cinzento.
Et du coup j'étais dans le train. E a perguntar-me porque não fazia isto mais vezes. E a praia tão agradável.
"Aux Galeries La Fayette !
Courrons y faire emplettes !"
(Três raparigas na opereta Pas sur la bouche, acto I)
1 comentário:
crepes frios com bananaaaaaaa! weee!
nunca mais vou conseguir encontrar aquela rua dos crepes bons sem ti =( é desesperante!
e também nunca mais comi beignets, é algo que só gosto de fazer contigo (:
saudades*
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