Pus-me ontem a pensar, feito melancólico, num dos últimos dias de Paris. Não sei se consigo transmitir ao certo as sensações, mas as solas patinhavam devido à chuva. (E o sol e o calor abrasador da véspera tinham-me obrigado a refugiar-me numa esplanada perto da Cour des Notaires.) Tinha ido ir almoçar sozinho e o líquido cadente fazia-me regressar. Subi as escadas rolantes, cheguei ao boulevard... e eis que um rapaz - que vim a saber ser do Norte - me pergunta pela casa do Institut Agronomique. A nossa conversa teve a duração do percurso, e ao falar-lhe da Cité, de Paris, ... senti aquele espírito a reviver por alguns momentos. Se cheguei a saber o seu nome, já não me recordo, mas fiquei-lhe grato pelo que me fez sentir.
Foi a meio destes pensamentos que a Cathy Mars salta com o adjectivo "suave" para classificar a minha escrita, o que me agradou e muito. É raro alguém sair-se com algo que a qualifique de facto. E gosto de suave. Thanks, girl.
Foi a meio destes pensamentos que a Cathy Mars salta com o adjectivo "suave" para classificar a minha escrita, o que me agradou e muito. É raro alguém sair-se com algo que a qualifique de facto. E gosto de suave. Thanks, girl.
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