Catarina sabe que o que se passará a seguir. É realista o suficiente para o saber. Mas, por enquanto, não consegue deixar de pensar no que sente.
Por enquanto, ainda deseja o desaparecimento da estação de comboios, por onde ele partiu pela última vez.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Catarina
Está na hora de Catarina ter a sua história. Está na hora de Catarina deixar de se chamar Leonor e de estar presa num banco de jardim em Lisboa. As suas histórias nem são semelhantes. Não serão tão distantes como as de Margarida e de Joaquim, mas as semelhanças não invalidam que Catarina possa deixar de ser Leonor e possa estar sentada num banco de jardim em Faro. Em Faro, pois.
Há que ter algum cuidado no relato, não tanto pelo historial de terramotos da província, mas porque Catarina ainda agora deixou de ser Leonor e não queremos baralhar os detalhes, confundir estas histórias tão parecidas.
Para que terminem de uma vez as hesitações, lembremos que Leonor deslumbrava, saltitante, pelos bailes que o seu pai, o visconde de Lavínios, dava para celebrar o triunfo da causa constitucional. Estávamos por isso em 1834, talvez 1835, não sei quanto tempo se observou pela morte do imperador, ocorrida a 15 de Setembro. Foi por essa altura, num desses bailes, que Leonor se enamorou de Gonçalo, por quem muito penou.
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