sábado, 30 de agosto de 2008

A noite de ontem e a minha cabeça

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Ainda assim, "tu tens cara de quem, em Paris, ia para o café fumar ao final da tarde".

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Ode a Simão, o taxista

(Devaneio simples, a não ter em grande conta.)

Levaste-nos três noites a casa. Respondias ao nosso telefonema por mais tarde que fosse. Levantavas-te da cama, punhas a tua manga curta branca e lá vinhas. No local do costume. E sempre com um sorriso (e nós que hesitávamos sempre antes de ligar!). Eras simpático e no final até disseste "prazer em conhecer-vos". Não gosto da tua inclinação por ires para a faixa da esquerda nas curvas da serra, mas por três noites nos atendeste o telefone e por três noites nos fizeste chegar à casinha perdida no campo. (Cobraste, bem sei, mas tinhas o teu sorriso humilde.)

sábado, 23 de agosto de 2008

Viajando pelo Portugalinho: Aveiro-Lisboa-Portalegre

Parece que andamos amantes das primeiras horas do dia. Mas amanhã, em vez de comboio, será o autocarro a levar-me ao Alto Alentejo para brincarmos ao Meet the Parents.

séjour heureux.

Conhecem uma pequena terra de casinhas às riscas? Conhecem o som do mar ouvido no quarto das traseiras? O cheiro da praia que fica agarrado às toalhas? O sabor das tripas quentes a transbordar de chocolate branco? O percorrer a casa carregado de dolência e um ar quase beatífico de felicidade?
Há um cinema abandonado, duas capelas no meio da praia, cafézinhos simpáticos sobre o areal, o vento e a humidade. Uma rotina de quietude, com tudo no devido momento, sem tempo perdido - até o sono é recebido com apreço. Conhecem? Conhecem?
E já ouviram falar no arrais Ançã? É que até há um largo com o seu n
ome.

"Voici les jours heureux!"
(Manon e Des Grieux em Manon, acto V)

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Oriente 7h39

Demain, je prends le train.

domingo, 17 de agosto de 2008

summer stories.

E ontem lá fomos os três, conhecer o pequeno-grande reino da Marta. O luar favorecia a vista para o mar a partir das falésias. Gostei de estar com elas novamente, pôr conversas em dia, fazer um update nas novidades, partilhar umas quantas histórias. Sentir tudo tão perto, mais uma vez. Pretender que, tal como elas, ainda tenho coisas minhas por lá.
E amanhã... um reencontro por que anseio, sem saber ao certo o que me espera. Como se alimentasse sempre não sei que esperanças... como se uma mudança bilateral fosse sempre possível. E não sei porque penso isto. Espero apenas que esteja sol, é isso o mais importante. Porquê lamentarmo-nos por uma coisa que não sabemos corrigir?

PS - É possível que haja novo encontro amanhã à noite.

"Monseigneur, je viens
vous demander une grâce. Tous les gens du village à qui j'ai parlé ce matin m'ont dit que vous aimiez votre cousine, et que vous ne m'avez fait la cour que pour vous divertir tous deux ; on se moque de moi quand je passe, et je ne pourrai plus trouver de mari dans le pays, après avoir servi de risée à tout le monde. Permettez-moi de vous rendre le collier que vous m'avez donné, et de vivre em paix chez ma mère."
(Alfred de Musset, Rosette em On ne badine pas avec l'amour, acto III)

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

what makes me shiver.

Disseram-me que te encontraram. E o teu nome despertou algo em mim, algo difícil de classificar à primeira. Pensei em ti (reacção imediata). E desejei ter sido eu a encontrar-te. Nem que fosse para não saber o que dizer e o lamentar em seguida. Nem que fosse para isso.


"Que son regard est tendre et que j'ai de plaisir à l'entendre..."
(Manon em Manon, acto I)

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Histórias do quotidiano

Hoje fiz panquecas para o lanche e saíram bem.
Desespero por não encontrar um pequeno texto que tinha pensado publicar aqui.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

A produtora

Gritei por ela, pela produtora que incauta passeava, em pleno centro comercial para não a deixar fugir.
E ontem, Lisboa estava ainda de olhos postos num certo banco de Campolide, fomos finalmente jantar com ela. Brindou-nos com aquela espirituosidade e leveza no trato que tanto me agrada, pudemos ouvir as histórias que só ela tem - contadas com a teatralidade devida - que nos maravilham.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Late night thoughts

Estava já deitado a ler. Mas o tinir irritante do meu telemóvel lembrou-me os meus primeiros dias em Paris (acho que ficarão para sempre associados a esse som), dias cheios de questões em que o meu quarto era ainda muito não-meu. Tudo era ainda o início, o incerto. Sabia apenas que algures no andar de baixo estava um contacto alojado, que as aulas começariam em pouco e... pouco mais.
Do estúpido tinir ao despoletar de uma série de lembranças parisienses foi um passo. Acabei por me vir sentar aqui para olhar fotos há algum tempo não olhadas. Ainda não sei o que fazer das saudades.

"Salut à la France,
A mes beaux jours,
A l'espérance,
A mes amours!"
(Marie em A Filha do Regimento, acto II)

domingo, 3 de agosto de 2008

et puis... vraiment je n'ose...

Et malgré tout, je me sens éloigné.

A pressa já foi muita, agora nem por isso. Mas não quis de deixar de registar este pensamento.